30.4.09

O Poeta Morto

«Esse a quem chamam hoje ilustre e augusto
Porque... porque ele, agora, é inofensivo
Como qualquer estampa ou qualquer busto!»
José Régio, Biografia

Trem das Onze

Canções que marcam...

28.4.09

Transparecida

Só as almas transparentes podem compreender as palavras:
são as palavras. São o que são. O translúcido Amor.

27.4.09

Blur e Gorillaz

A música dos eternos alienados,


Estrela da Manhã

«Numa qualquer manhã, um qualquer ser,
vindo de qualquer pai,
acorda e vai.
Vai.
Como se cumprisse um dever.

Nas incógnitas mãos transporta os nossos gestos;
nas inquietas pupilas fermenta o nosso olhar.
E em seu impessoal desejo latejam todos os restos
de quantos desejos ficaram antes por desejar.

Abre os olhos e vai.

Vai descobrir as velas dos moinhos
e as rodas que os eixos movem,
o tear que tece os linhos,
(...).

Cego, vê, de olhos abertos.
Sozinho, a multidão vai com ele.
Bagas de instintos despertos
ressumam-lhe à flor da pele.

Vai, belo monstro.
Arranca
as florestas com os dentes.
Imprime na areia branca
teus voluntariosos pés incandescentes.

Vai.

Segue o teu meridiano, esse,
o que divide ao meio teus hemisférios cerebrais;
o plano de barro que nunca endurece,
onde a memória da espécie
grava os sonos imortais.

Vai.

Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.

Vai.

À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
tem que ser;
o mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
tem que ser.

Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
tem que ser
António Gedeão, Movimento Perpétuo

23.4.09

Re(i)nascendo

«A cada verso nasço...
É cada verso o meu primeiro grito
à Vida...»
Sebastião da Gama, Idem

Versos do Paraíso

«Trago no sangue o mistério
daquele resto de estrada
que não andei...

E era talvez ali
que eu ia ser feliz;
ali
que viriam as Fadas pra contar-me
os contos lindos de Princesas
e de Palácios
e de Florestas
que ficaram por contar;
ali que havia de abrir-se
o tal jardim
com flores que nunca morrem
ou, se morrem, há-de ser
na pujança da frescura...»
Sebastião da Gama, Idem

Versos da Mãe-Terra

«Ó meu país do Sol!
Pressentimento
da claridade celeste!
Ó fonte de Pureza!
Ó minha
Serra toda pintada de Esperança
e debruada de azul!
Reveladora maga
dos meus cinco sentidos (...)
Ó minha outra Mãe,
que, num leito de flores e sorrisos,
me deste à luz de seda das Estrelas!
(...)
Ó Serra aonde a cor
é luz extasiada!;
(...)
Ó minha amante sempre virgem
(...)
Ó sorriso do Mar!, ó búzio longo
que prolongas a grande voz salgada!
(...)
Pátria do mês de Maio!
Madrugada
do Dia que há-de vir p'la mão da Morte!»
Sebastião da Gama, Idem

Céu

«Tenho uma sede imensa de beber
os soluços do Sol quando declina,
as carícias azuis do Luar de Agosto,
os tons rosa da Tarde que se fina...

É que eu seria Poeta, se os bebesse...
Não mais seria o cego de olhos limpos
(...)
E, se eu pudesse beber
esses longes de mim que vejo e quero,
em espasmos havia de os mudar
e, num desejo nunca satisfeito,
iria possuir-te, ó Mar!

Havia de cair, num beijo, sobre ti;
despir as minhas vestes de serrano,
tirar de mim aquilo que é humano,
e confundir-me em ti.

(...) um dia o Sol há-de surgir mais cedo
e o bom menino de olhos azuis,
de quem sou fraco arremedo,
há-de nascer, ó Mar, da nossa noite de Amor!

E tu, Menina que eu chamava,
Menina que eu chamava e encontrei
mas abrasada no amor divino
- tu hás-de ver então que o Céu que idealizas
é o olhar azul desse menino.»
Sebastião da Gama, Idem

Versos do Mar

«Ai!,
o berço da tua voz,
e esse jeito de mão que tens nas ondas,
Mar!

Quando eu cair exausto
sobre as conchas da praia e fique ali
doente e sem ninguém,
hás-de ser tu quem me trate,
quero que sejas tu a minha Mãe.

Há-de embalar-me a tua voz de berço,
pra que a febre me deixe sossegar;
e hás-de passar, ó Mar!,
pelo meu corpo em chaga,
as tuas mãos piedosas comovidas (...).

Como se fosses tu a minha Mãe...
Como se fosses tu a minha Noiva...

E hás-de contar-me histórias velhas
de Marinheiros...
Histórias de Sereias e de Luas
que se perderam por ti..
E se a Morte vier há-de quedar
toda encantada, a ouvir-te,
e, sem ânimo já de me levar,
sorrindo, voltará por seu caminho (...).»
Sebastião da Gama, Serra Mãe

Parábola da Ovelha

«Inútil, inútil, inútil,
qualquer palavra.
Aparece-lhe apenas.
Olha para ela, simplesmente,
com essa serenidade
que só Tu e os santos sabeis ter.
Ela compreenderá.
Ela Te seguirá por todos os abismos,
por todos os infernos,
pelos caminhos todos,
e por todas as dores necessárias
para chegar ao Reino da Verdade.

Nem palavras, nem mesmo mensageiros.
Tu somente, Senhor!, Tu lhe aparece
Com Teu silêncio grávido da Tua
Revelação.
Ela compreenderá.
E não dirá também uma palavra:
nem de perdão,
nem de arrependimento, nem de graças.
Guardá-la-á, Tua Revelação, no peito
e cerrará os lábios.
Mas seguirá por todos os caminhos,
por todas as alegrias...

Desamparada, espera.
Não sabe o quê, mas espera.
(Tu não prometes nunca...)
Mas virás.
E hás-de vir sem palavras.
Com Teus olhos serenos, simplesmente, com Teus modos serenos.
E ela compreenderá, irá ter conTigo.
Serena, sem palavras.
Nem há-de reparar
que Te não vira nunca.
Irá serena, sem palavras,
como se tudo aquilo
(sua tão longa espera,
Tua chegada repentina,
vosso encontro sereno),
como se tudo fora combinado.»
Sebastião da Gama, Idem

Esta música dá-me cabo do juízo... esta limpidez de Ser!

O Segredo é Amar

«(...)
Deixa ser o meu gesto uma grinalda
nos teus cabelos, Vida!
Deixa que o meu olhar enflore teus olhos.

Adeus, adeus teus dedos ásperos! (...)
- Vida, quem é a minha namorada?»
Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança

19.4.09

Fruto d'Ouro

Vinho é água de fogo.

«O pão é fruto da terra, (...) pela luz abençoado.

Olha! somos nós, nós; fruto das Hespérides é!»
Holderlin, Poemas

Os Carvalhos

«Dos jardins venho eu ter convosco, ó filhos do monte!
Dos jardins onde, paciente e doméstica, a Natureza vive,
Cuidadosa e juntamente cuidada c'o homem diligente.
Mas vós, Magníficos!, erguei-vos como um povo de Titãs
No mundo mais manso e a vós sós pertenceis e ao céu,
Que vos sustentou e criou, e à terra, que de si vos pariu.
Nenhum de vós foi ainda aprender à escola dos homens,
E alegres e livres irrompeis, da forte raiz,
Uns entre os outros e agarrais, como a águia a presa,
Com braço potente o espaço, e contra as nuvens
Se vos ergue serena e grande a copa soalheira.
Cada um de vós é um mundo, como estrelas do céu
Vós viveis, um deus cada qual, juntos em livre união.
Pudesse eu tolerar a servidão, e já não invejava
Este bosque e bem me amoldava à vida em comum.
Não me prendesse já à vida em comum o coração,
Que não deixa de amar, como eu gostaria de morar entre vós!»
Holderlin, Poemas

18.4.09

O Templo do Mundo: o Homem

«No mundo há um só templo: o corpo humano. Nada mais sagrado do que esta forma sublime. Inclinarmo-nos perante um homem, é render homenagem a esta revelação na carne. É no céu que tocamos quando tocamos num corpo humano.

Todo o objecto amado é o centro de um paraíso.»
Novalis, Fragmentos

Seta de Fogo

«Toda me entreguei, sem fim,
e de tal sorte hei trocado,
que é meu Amado para mim,
e eu sou para meu Amado
.

Quando o doce Caçador
me atirou, fiquei rendida,
entre os braços do amor
ficou minha alma caída.
E ganhando nova vida,
de tal maneira hei trocado,
que é meu Amado para mim,
e eu sou para meu Amado
.

Atirou-me com uma seta
envenenada de amor,
e minha alma ficou feita
una com seu Criador.
Eu já não quero outro amor,
que a meu Deus me hei entregado,
meu Amado é para mim,
e eu sou para meu Amado

Santa Teresa de Ávila, Seta de Fogo

17.4.09

Rei Salomão

«Eu a rosa negra da planície de Saron lírio de seis pétalas no vale.
Como a rosa entre os espinhos cardos assim a minha amiga está entre as filhas.
Como a macieira entre as árvores no bosque o meu amado é entre os filhos.
Sob a sua sombra desejei e estive e o seu fruto luz doce na minha garganta.
Trouxe-me para a sua cave assinalou sobre mim o amor o seu pendão.
Rodeai-me de taças de vidro fundamentos pomos que adoeço de amor eu.
A sua esquerda sob a minha cabeça a sua direita que me há-de abraçar.
Vos rogo filhas de Jerusalém por gamo e por cervos do campo que não desperteis nem fareis desvelar amor na caça antes de que queira.
Voz do meu amado eis é o que vem atravessar os montes saltas sobre as colinas.
Semelhante o amado a gamo ou a cria de cervo é este aqui está além do muro brota entre janelas o que assoma pelas gelosias.
Respondeu o meu amado disse-me levanta o teu corpo minha amiga bela e caminha porque o inferno foi o exílio a chuva passou caminhou para além.
Saem da terra os rebentos eis o tempo da poda chegou hora do cântico.
E a voz da rola nos campos terra nossa peregrina que se ouve.
Na figueira brotam os figos e a vide o odor ergue-te a ti mesma amiga minha formosíssima e vem contigo. Minha pomba brava nos recantos da escarpa oculta nas espirais descobre a tua face Rosto faz ouvir a tua voz e essa tua face Rosto desejável.
Prendei-me as raposas novas que destroem vinhas nossas que estão em flor.
O meu amado meu unido e eu para ele o que apascenta entre as rosas lírios.
Antes de que sopre o dia e fujam as sombras na manhã na tarde sê semelhante meu amado a cabra ou a cria de cervo sobre as montanhas da separação.

III
No meu leito nas noites busquei o que amou minha alma busquei-o e não o achei.
Levantar-me-ei agora e vaguearei pela cidade pelas praças lugares amplos hei-de buscar o que amou minha alma busquei-o e não o achei.
Encontraram-me os guardas a ronda da cidade vistes o que amou acaso a minha alma?
E pouco me apartei além logo achei aquele que amou minha alma prendi-o e não o soltei até que o trouxe a casa de minha mãe câmara de minha avó quem me gerou.

(...)

Desperta Aquilão tu Austro vem sopra através do meu horto disseminem-se as suas essências.
Entre o meu amado no seu horto coma o fruto da doçura pomo raro.

V
Vim entrarei no meu horto irmã Desposada colhi a minha mirra e o meu bálsamo.
Comi o meu favo com o meu mel bebi meu vinho com o meu leite
ó meus amigos
comei e bebei e embriagai-vos vós meus companheiros.
Eu adormecida e o meu coração desperto voz de meu amado batendo abre irmã minha companheira
minha pomba perfeita minha a minha cabeça cheia de orvalho os meus cabelos de gotas de noite.
Despojei-me da minha túnica como a vestirei? Lavei os meus pés como os sujarei partindo?
O meu amado escondeu a mão pelas frestas das portas e o meu ventre estremece em mim ao tacto ao ruído.
Levanto-me a abrir ao meu amado minhas mãos gotejaram mirra líquida e os meus dedos mirra a que rescende líquida sobre os gonzos da aldraba os cadeados.
Eis abri eu ao meu amado e o meu amado partiu encobriu-se já não reside:
Encontraram-me os guardas a ronda da cidade feriu-me fizeram-me chagas tiraram o meu manto de sobre mim os guardas das muralhas.

Vos rogo filhas de Jerusalém se encontrardes o meu amado que lhe direi? Que sou doente de amor eu.
Em quê o teu amado é maior do que outro amante ó a mais bela das mulheres
porquê o teu amado é maior do que outro amante e assim nos conjuras?
O meu amado é branco e vermelho é o arco o escolhido com o seu pendão entre milhares.
A sua cabeça ouro fino de Tibar as suas madeixas pendem como palmas crespas negras como corvo.
Os seus olhos olhos de pomba à beira de mares arroios de água que se lavam no leite ajustam no seu engaste na amplitude.
As suas faces como sulcos de bálsamo ou jardim montículos de aromas misturados.
Os seus lábios rosas as que destilam mirra a que escorre líquida que circula.
As suas mãos de ouro no trono cilindros cheios de ónix a pedra que vem de Tarsis de jacintos.
O seu ventre marfim a branca obra de Ebur cercada de safiras.
As suas pernas colunas de mármore cimentadas sobre as bases de ouro fino.
O seu Rosto como o do Líbano escolhido erguido como cedro.
O seu paladar doçura o desejável meu amado o meu amor
ó filhas de Jerusalém.
Atribuído a Salomão, Cântico Maior

Ao Deus do Sol

«Onde estás? ébria a alma me escurece
De toda a delícia tua, pois inda agora
Eu vi como, cansado da sua
Viagem, o maravilhoso moço divino

Foi banhar seus jovens cabelos nas nuvens de ouro;
E inda agora os olhos me vão sozinhos pra ele;
Mas ele está longe - pra gente piedosa,
Que ainda o adora, partiu.

Eu te amo, Terra! pois choras comigo!
E o nosso luto, como dor de menino, faz-se
Sono, e assim como os ventos
Adejam e sussurram na harpa

Até que os dedos do mestre lhe arranquem o belo
Som, assim brincam connosco névoas e sonhos
Até que o Amado volte, e Vida
E Espírito se inflamem em nós.»
Holderlin, Poemas

15.4.09

Blind Zero

Uma Música...
Uma Corrida...
Uma Terra... Sudoeste Vicentino.
Um Mês... Agosto.
Um Ano... 2003.
Uma Amiga... Lúcia... Vicente! (Nascida quase num 21/12)
Uma Recordação... Ahhhh Liberdade!! Ver!... Ser o Amor!!

O Agir Segue o Ser: o Amar

Praia do Futuro, Fortaleza, Ceará

«O nome Ceará, ao pé da letra significa canta a jandaia. Segundo o escritor José de Alencar, Ceará é nome composto de cemo - cantar forte, clamar, e ara - pequena arara ou periquito (em língua indígena).

O Ceará é conhecido como Terra da Luz (...).

Com a expulsão dos invasores, a Coroa Portuguesa tomou posse da fortificação, rebatizando-a como Forte de Nossa Senhora da Assunção [na capital Fortaleza].

[Fortaleza] Batizada de Loira desposada do Sol, pelos versos do poeta [Francisco de] Paula Ney (...).

A pedra fundamental foi lançada a 12 de outubro de 1812, em homenagem ao aniversário do "sereníssimo Senhor Príncipe da Beira, o senhor D. Pedro de Alcântara" (...).»
Wikipédia

[Acaraú é um município brasileiro do estado do Ceará.]
«As três tochas que sobrepõem o escudo simbolizam o ensino, a pesquisa e a extensão, como missão (...).

Fita em que se escreve a divisa heráldica em latim: AGERE SEQUITUR ESSE, que, em português, significa: O AGIR SEGUE O SER. »
Site

14.4.09

Nossa Senhora da Vida

«Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de Setembro de 1765 — Lisboa, 21 de Dezembro de 1805)

Em 14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau "Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena", que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.

Invocação à Noite

Ó deusa, que proteges dos amantes
O destro furto, o crime deleitoso,
Abafa com teu manto pavoroso
Os importantes astros vigilantes
(...)
Tétis formosa, tal encanto inspire
Ao namorado Sol teu níveo rosto,
Que nunca de teus braços se retire!
(...)»
Google

Carlos do Carmo - Estrela da Tarde



«Carlos Alberto (do Carmo) Ascenção de Almeida, mais conhecido como Carlos do Carmo, (Lisboa, 21 de Dezembro de 1939)»
Wikipédia

«(...)
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia
(...)
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz
Que morria
(...)
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
(...)
Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
Que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles
Que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto
Se amarem, vivendo morreram
.
(...)
Essa noite em que cedo nasceste despida
De mágoa e de espanto...»
Ary dos Santos

Apollo 8

«Apollo 8 foi a primeira missão do Projeto Apollo a levar homens à Lua. A missão decolou em 21 de dezembro de 1968 (...).
Embora os astronautas Frank Borman, James Lovell e William Anders, não tenham pousado no solo lunar, na noite de Natal de 1968, eles foram os primeiros homens a circum-navegar a Lua (...).»
Wikipédia

Ilhas de S. Tomé e Príncipe

Ilha do Princípe

«[21 de Dezembro] 1471 - João de Santarém e Pedro Escobar descobrem as ilhas de São Tomé e Príncipe.

(...) um escravo chamado Amador, considerado herói nacional, controlou cerca de dois terços da ilha de São Tomé.

As ilhas de São Tomé e do Príncipe ficam situadas junto à linha do Equador (...).»
Wikipédia

Diamante D'Oeste - Paraná

«Fundação 21 de dezembro de 1987

Hino
Foi aqui numa história vibrante,
Que os pioneiros num esforço viril,
Através de uma luta incessante,
Descobriram essa terra gentil.
Visionários de[a] esplêndida aurora,
Adentraram no sertão agreste,
E da mata cidade a flora,
Tão pujante Diamante D’Oeste.

Diamante D’Oeste!
Hei-de dizer com orgulho e muita emoção,
Eternamente feliz hás-de ser,
Viverás sempre em meu coração.
Rio São Francisco a irrigar caudaloso,
O algodão,
E os vales em flor,
Anunciando um porvir venturoso,
Pleno de alegria e amor.

Nossa Senhora Aparecida Padroeira,
Com seu manto protege este chão,
Abençoando esta gente altaneira,
Que trabalha com fé e união.
Ser seu filho pra mim é uma glória,
Que será eterna em meu coração,
Siga firme pela estrada da Vitória,
Diamante D’Oeste, querido torrão.»
Wikipédia

Uma Mulher Vestida de Sol

«Depois apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés, e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava grávida e gritava com as dores de parto e o tormento de dar à luz.»
Apocalipse de S. João

Quem é o que Vê, não precisa de ter vergonha

Esconder o que seja dos outros
seria esconder de mim mesma:
pois eu sou os outros;
e eu não tenho vergonha dos outros:
de mim!

Vênus

13.4.09

A Porta do Amor Imortal

«(...) nosso senhor Jesu Christo não só he caminho mas também porta. [Frei Sebastião Toscano - 13/06/1580]

(...) o amor não se poderá separar do conhecimento, como forças entre si unidas e que através da contemplação, levarão a essa usufruição última e desejada de Deus: a força do conhecimento sempre aumentando a força do amor, e reciprocamente. (...) como ordem de amor e pelo amor. E nessa união derradeira, que é sono espiritual da alma, se realizará a perfeição desse amor
Dalila Pereira da Costa, Místicos Portugueses do Século XVI (1986)