Dora Ferreira da Silva
Lonely rivers flow,
to the sea, to the sea
To the open arms of the sea
Lonely rivers cry,
wait for me, wait for me
I´ll be coming home
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15.9.09
27.5.09
Não ser
«Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...»
Florbela Espanca, Charneca em Flor (1930)
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...»
Florbela Espanca, Charneca em Flor (1930)
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12.5.09
Os amantes

Ser apenas o que vê, não ser quem vê.
Mas para não ser quem vê... não se vê...
ficando o ouvir,
o invisível amor em estado puro - Original.
«Amar Jesus é ser com ele na morte passageira e na vida eterna. Não se trata de sobrevivência, em nós, de qualquer entidade invisível e abstrata, mas do próprio corpo [do coração: do Amor] ressurgido.»
Teixeira de Pascoaes, São Paulo
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23.4.09
Versos da Mãe-Terra
«Ó meu país do Sol!
Pressentimento
da claridade celeste!
Ó fonte de Pureza!
Ó minha
Serra toda pintada de Esperança
e debruada de azul!
Reveladora maga
dos meus cinco sentidos (...)
Ó minha outra Mãe,
que, num leito de flores e sorrisos,
me deste à luz de seda das Estrelas!
(...)
Ó Serra aonde a cor
é luz extasiada!;
(...)
Ó minha amante sempre virgem
(...)
Ó sorriso do Mar!, ó búzio longo
que prolongas a grande voz salgada!
(...)
Pátria do mês de Maio!
Madrugada
do Dia que há-de vir p'la mão da Morte!»
Sebastião da Gama, Idem
Pressentimento
da claridade celeste!
Ó fonte de Pureza!
Ó minha
Serra toda pintada de Esperança
e debruada de azul!
Reveladora maga
dos meus cinco sentidos (...)
Ó minha outra Mãe,
que, num leito de flores e sorrisos,
me deste à luz de seda das Estrelas!
(...)
Ó Serra aonde a cor
é luz extasiada!;
(...)
Ó minha amante sempre virgem
(...)
Ó sorriso do Mar!, ó búzio longo
que prolongas a grande voz salgada!
(...)
Pátria do mês de Maio!
Madrugada
do Dia que há-de vir p'la mão da Morte!»
Sebastião da Gama, Idem
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Versos do Mar
«Ai!,
o berço da tua voz,
e esse jeito de mão que tens nas ondas,
Mar!
Quando eu cair exausto
sobre as conchas da praia e fique ali
doente e sem ninguém,
hás-de ser tu quem me trate,
quero que sejas tu a minha Mãe.
Há-de embalar-me a tua voz de berço,
pra que a febre me deixe sossegar;
e hás-de passar, ó Mar!,
pelo meu corpo em chaga,
as tuas mãos piedosas comovidas (...).
Como se fosses tu a minha Mãe...
Como se fosses tu a minha Noiva...
E hás-de contar-me histórias velhas
de Marinheiros...
Histórias de Sereias e de Luas
que se perderam por ti..
E se a Morte vier há-de quedar
toda encantada, a ouvir-te,
e, sem ânimo já de me levar,
sorrindo, voltará por seu caminho (...).»
Sebastião da Gama, Serra Mãe
o berço da tua voz,
e esse jeito de mão que tens nas ondas,
Mar!
Quando eu cair exausto
sobre as conchas da praia e fique ali
doente e sem ninguém,
hás-de ser tu quem me trate,
quero que sejas tu a minha Mãe.
Há-de embalar-me a tua voz de berço,
pra que a febre me deixe sossegar;
e hás-de passar, ó Mar!,
pelo meu corpo em chaga,
as tuas mãos piedosas comovidas (...).
Como se fosses tu a minha Mãe...
Como se fosses tu a minha Noiva...
E hás-de contar-me histórias velhas
de Marinheiros...
Histórias de Sereias e de Luas
que se perderam por ti..
E se a Morte vier há-de quedar
toda encantada, a ouvir-te,
e, sem ânimo já de me levar,
sorrindo, voltará por seu caminho (...).»
Sebastião da Gama, Serra Mãe
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