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20.9.09
Tira os olhos do chão. Vem ver a luz.
Zeca Afonso
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6.8.09
Um pouco mais de sol - eu era brasa
Mário de Sá-Carneiro
Um pouco mais de sul - eu era brasil
Portugal
Um pouco mais de sul - eu era brasil
Portugal
28.6.09
Chegar
«Nós estamos aqui para fugir,
nós estamos aqui para chegar de vez.»
Vasco Gato (num túnel de Belém, Lisboa)
nós estamos aqui para chegar de vez.»
Vasco Gato (num túnel de Belém, Lisboa)
5.6.09
O Valor da Vida

Manoel de Oliveira (em entrevista ontem à RTP1)
«Artigo XII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.»
Thiago de Mello, Faz Escuro Mas Eu Canto
27.5.09
Não ser
«Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...»
Florbela Espanca, Charneca em Flor (1930)
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...»
Florbela Espanca, Charneca em Flor (1930)
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26.5.09
12.5.09
Os amantes

Ser apenas o que vê, não ser quem vê.
Mas para não ser quem vê... não se vê...
ficando o ouvir,
o invisível amor em estado puro - Original.
«Amar Jesus é ser com ele na morte passageira e na vida eterna. Não se trata de sobrevivência, em nós, de qualquer entidade invisível e abstrata, mas do próprio corpo [do coração: do Amor] ressurgido.»
Teixeira de Pascoaes, São Paulo
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9.5.09
Dia
«Amanhece.
O poeta de penas já cantou.
Já nos seus altos versos adormece
O fantasma da noite que passou.
Como um halo de sonho acontecido,
A luz das coisas vai nascendo em nós;
Desenha-se na sombra o pressentido,
E a vida já tem gestos e tem voz.
Já novamente o sol doira a frescura
Da relva verde e do lençol de linho.
Outra vez há ternura
De gente a ver-se e de se ver caminho.»
Miguel Torga, Diário II
O poeta de penas já cantou.
Já nos seus altos versos adormece
O fantasma da noite que passou.
Como um halo de sonho acontecido,
A luz das coisas vai nascendo em nós;
Desenha-se na sombra o pressentido,
E a vida já tem gestos e tem voz.
Já novamente o sol doira a frescura
Da relva verde e do lençol de linho.
Outra vez há ternura
De gente a ver-se e de se ver caminho.»
Miguel Torga, Diário II
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3.5.09
Anátema
«Não amas, e não podes
Ler o livro da vida.
Sem amor nenhuns olhos são videntes.
A tarde triste é o sol que não consentes
Ao coração.
Mundo de solidão,
O que atravessas,
É um deserto habitado
Onde apenas tropeças
Na sombra do teu eu desencantado.»
Miguel Torga, Idem
Ler o livro da vida.
Sem amor nenhuns olhos são videntes.
A tarde triste é o sol que não consentes
Ao coração.
Mundo de solidão,
O que atravessas,
É um deserto habitado
Onde apenas tropeças
Na sombra do teu eu desencantado.»
Miguel Torga, Idem
Lamento
«Pátria sem rumo, minha voz parada
Diante do futuro!
Em que rosa-dos-ventos há um caminho
Português?
Um brumoso caminho
De inédita aventura,
Que o poeta, adivinho,
Veja com nitidez
Da gávea da loucura?
Ah, Camões, que não sou, afortunado!
Também desiludido,
Mas ainda lembrado da epopeia...
Ah, meu povo traído,
Mansa colmeia
A que ninguém colhe o mel!...
Ah, meu pobre corcel
Impaciente,
Alado
E condenado
A choutar nesta praia do Ocidente...»
Miguel Torga, Idem
Diante do futuro!
Em que rosa-dos-ventos há um caminho
Português?
Um brumoso caminho
De inédita aventura,
Que o poeta, adivinho,
Veja com nitidez
Da gávea da loucura?
Ah, Camões, que não sou, afortunado!
Também desiludido,
Mas ainda lembrado da epopeia...
Ah, meu povo traído,
Mansa colmeia
A que ninguém colhe o mel!...
Ah, meu pobre corcel
Impaciente,
Alado
E condenado
A choutar nesta praia do Ocidente...»
Miguel Torga, Idem
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Expectação
«Devolvo à tarde triste a luz que me entristece,
E vou entristecendo
O largo,
O rio,
O campo
E, mais além, a linha do horizonte.
Mas repreendo os olhos e regresso
À página vazia
Onde, possesso,
Aguardo que desponte
A luz de um novo dia.
Um dia alegre,
Limpo,
Singular,
De nenhuma semana,
De nenhum mês,
De nenhum ano,
Miraculosamente amanhecido
Nas sílabas de um verso enfeitiçado,
A ressoar, medido e desmedido,
Na concha do ouvido
Deslumbrado.»
Miguel Torga, Diário XII
E vou entristecendo
O largo,
O rio,
O campo
E, mais além, a linha do horizonte.
Mas repreendo os olhos e regresso
À página vazia
Onde, possesso,
Aguardo que desponte
A luz de um novo dia.
Um dia alegre,
Limpo,
Singular,
De nenhuma semana,
De nenhum mês,
De nenhum ano,
Miraculosamente amanhecido
Nas sílabas de um verso enfeitiçado,
A ressoar, medido e desmedido,
Na concha do ouvido
Deslumbrado.»
Miguel Torga, Diário XII
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Alvo
«O arco, a corda e a seta...
Mas erraste,
Poeta!
Em vez de ser no coração do mundo
Que acertaste,
Foi o teu que rasgaste.
E tão frágil que ele era!
Rubra quimera
Aberta à desventura
Do eterno desdém,
Pedia aquele cuidado que se tem
Junto dum berço ou de uma sepultura.
Mas desferiste o golpe enraivecido,
Sem reparar
Que o agressor é sempre o agredido
Quando agride a cantar.»
Miguel Torga, Orfeu Rebelde
Mas erraste,
Poeta!
Em vez de ser no coração do mundo
Que acertaste,
Foi o teu que rasgaste.
E tão frágil que ele era!
Rubra quimera
Aberta à desventura
Do eterno desdém,
Pedia aquele cuidado que se tem
Junto dum berço ou de uma sepultura.
Mas desferiste o golpe enraivecido,
Sem reparar
Que o agressor é sempre o agredido
Quando agride a cantar.»
Miguel Torga, Orfeu Rebelde
2.5.09
Não Passarão
«Não desesperes, Mãe!
O último triunfo é interdito
Aos heróis que o não são.
Lembra-te do teu grito:
Não passarão!
Não passarão!
Só mesmo se parasse o coração
Que te bate no peito.
Só mesmo se pudesse haver sentido
Entre o sangue vertido
E o sonho desfeito.
Só mesmo se a raiz bebesse em lodo
De traição e de crime.
Só mesmo se não fosse o mundo todo
Que na tua tragédia se redime.
Não passarão!
Arde a seara, mas dum simples grão
Nasce o trigal de novo.
Morrem filhos e filhas da nação,
Não morre um povo!
Não passarão!
Seja qual for a fúria da agressão,
As forças que te querem jugular
Não poderão passar
Sobre a dor infinita desse não
Que a terra inteira ouviu
E repetiu:
Não passarão!»
Miguel Torga, Idem
O último triunfo é interdito
Aos heróis que o não são.
Lembra-te do teu grito:
Não passarão!
Não passarão!
Só mesmo se parasse o coração
Que te bate no peito.
Só mesmo se pudesse haver sentido
Entre o sangue vertido
E o sonho desfeito.
Só mesmo se a raiz bebesse em lodo
De traição e de crime.
Só mesmo se não fosse o mundo todo
Que na tua tragédia se redime.
Não passarão!
Arde a seara, mas dum simples grão
Nasce o trigal de novo.
Morrem filhos e filhas da nação,
Não morre um povo!
Não passarão!
Seja qual for a fúria da agressão,
As forças que te querem jugular
Não poderão passar
Sobre a dor infinita desse não
Que a terra inteira ouviu
E repetiu:
Não passarão!»
Miguel Torga, Idem
A Raça
«Enxame rumoroso num cortiço
De paredes de espuma,
Que tropismo secreto e movediço
Trouxe da bruma
A abelha-mestra que o começou?
Que carinhoso aceno
Lhe faria este chão, seco e moreno,
Onde com asas de ilusão pousou?
Talvez que o silêncio lhe dissesse
Que só daqui, materna, poderia
Embarcar o enxame,
Que nascesse,
No velame
Doutra ilusão que o tempo lhe daria...»
Miguel Torga, Idem
De paredes de espuma,
Que tropismo secreto e movediço
Trouxe da bruma
A abelha-mestra que o começou?
Que carinhoso aceno
Lhe faria este chão, seco e moreno,
Onde com asas de ilusão pousou?
Talvez que o silêncio lhe dissesse
Que só daqui, materna, poderia
Embarcar o enxame,
Que nascesse,
No velame
Doutra ilusão que o tempo lhe daria...»
Miguel Torga, Idem
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Ibéria
«Terra.
Quanto a palavra der, e nada mais.
Só assim a resume
Quem a contempla do mais alto cume,
Carregada de sol e de pinhais.
Terra-tumor-de-angústia de saber
Se o mar é fundo e ao fim deixa passar...
Uma antena da Europa a receber
A voz do longe que lhe quer falar...
Terra de pão e vinho
(A fome e a sede só virão depois,
Quando a espuma salgada for caminho
Onde um caminha desdobrado em dois).
Terra nua e tamanha
Que nela coube o Velho-Mundo e o Novo...
Que nela cabem Portugal e Espanha
E a loucura com asas do seu Povo.»
Miguel Torga, Poemas Ibéricos
Quanto a palavra der, e nada mais.
Só assim a resume
Quem a contempla do mais alto cume,
Carregada de sol e de pinhais.
Terra-tumor-de-angústia de saber
Se o mar é fundo e ao fim deixa passar...
Uma antena da Europa a receber
A voz do longe que lhe quer falar...
Terra de pão e vinho
(A fome e a sede só virão depois,
Quando a espuma salgada for caminho
Onde um caminha desdobrado em dois).
Terra nua e tamanha
Que nela coube o Velho-Mundo e o Novo...
Que nela cabem Portugal e Espanha
E a loucura com asas do seu Povo.»
Miguel Torga, Poemas Ibéricos
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Terra Maninha
«Se é um poema fraterno que pedis,
Arrancai-o de mim, escavando-lhe a raiz,
E plantai-o no vosso coração.
Nunca pegou nenhum? Tão infeliz
Era o terreno da plantação!»
Miguel Torga, Cântico do Homem
Arrancai-o de mim, escavando-lhe a raiz,
E plantai-o no vosso coração.
Nunca pegou nenhum? Tão infeliz
Era o terreno da plantação!»
Miguel Torga, Cântico do Homem
1.5.09
Grande Guerra
«Podes roubar-me o pão!
A Fome, não.
A boca, sim: come, ou não come.
Porém, como roubar a inextinguível Fome?
Inextinguível, porque pede
Um pão que nos excede:
Um pão que ninguém dá
Nem tirará.
Podes furtar-me todos os proveitos,
Expropriar-me, até, dos meus direitos!
Aos ventos darei eu meus gritos e canções,
E os ventos lhes farão mil edições.
Podes calar-me com mordaças,
Tu, que és mortal... e passas.
Passas, ao passo que o meu grito
Percute ao longo do Infinito...
Podes acorrentar-me às rochas das montanhas,
Pôr abutres roendo-me as entranhas!
Como das flores espalha o pólen,
O vento espalhará o sémen do Homem...
Podes cobrir-me o nome de impropérios;
Tu, que és senhor de impérios,
Negar ao pobre o seu só bem: a fama.
Não brilha o sol na própria lama?
Podes tirar-me paz, saúde, e a própria vida.
Ai pedra sepulcral assaz fendida!
Que ao Cristo lhas tiraram.
Perderam-se e O ressuscitaram.
Podes, às minhas cinzas, recobri-las
De terra e pedras; difundi-las
Pelos desertos sem oásis!
Não sabes que é mortal tudo que fazes?
És sempre o mesmo, tu, cujas raízes supremas
São mordaças, grilhões, vendas, algemas.
Mártir, rebelde, poeta, - também eu
Sou sempre o mesmo Um que não morreu.
Porquê? Porque ao morrer, dos céus,
Lhe diz o próprio Deus:
"Filho, vem até mim!
A História principia onde eles põem: fim".»
José Régio, A Chaga do Lado
A Fome, não.
A boca, sim: come, ou não come.
Porém, como roubar a inextinguível Fome?
Inextinguível, porque pede
Um pão que nos excede:
Um pão que ninguém dá
Nem tirará.
Podes furtar-me todos os proveitos,
Expropriar-me, até, dos meus direitos!
Aos ventos darei eu meus gritos e canções,
E os ventos lhes farão mil edições.
Podes calar-me com mordaças,
Tu, que és mortal... e passas.
Passas, ao passo que o meu grito
Percute ao longo do Infinito...
Podes acorrentar-me às rochas das montanhas,
Pôr abutres roendo-me as entranhas!
Como das flores espalha o pólen,
O vento espalhará o sémen do Homem...
Podes cobrir-me o nome de impropérios;
Tu, que és senhor de impérios,
Negar ao pobre o seu só bem: a fama.
Não brilha o sol na própria lama?
Podes tirar-me paz, saúde, e a própria vida.
Ai pedra sepulcral assaz fendida!
Que ao Cristo lhas tiraram.
Perderam-se e O ressuscitaram.
Podes, às minhas cinzas, recobri-las
De terra e pedras; difundi-las
Pelos desertos sem oásis!
Não sabes que é mortal tudo que fazes?
És sempre o mesmo, tu, cujas raízes supremas
São mordaças, grilhões, vendas, algemas.
Mártir, rebelde, poeta, - também eu
Sou sempre o mesmo Um que não morreu.
Porquê? Porque ao morrer, dos céus,
Lhe diz o próprio Deus:
"Filho, vem até mim!
A História principia onde eles põem: fim".»
José Régio, A Chaga do Lado
30.4.09
O Poeta Morto
«Esse a quem chamam hoje ilustre e augusto
Porque... porque ele, agora, é inofensivo
Como qualquer estampa ou qualquer busto!»
José Régio, Biografia
Porque... porque ele, agora, é inofensivo
Como qualquer estampa ou qualquer busto!»
José Régio, Biografia
27.4.09
Estrela da Manhã
«Numa qualquer manhã, um qualquer ser,
vindo de qualquer pai,
acorda e vai.
Vai.
Como se cumprisse um dever.
Nas incógnitas mãos transporta os nossos gestos;
nas inquietas pupilas fermenta o nosso olhar.
E em seu impessoal desejo latejam todos os restos
de quantos desejos ficaram antes por desejar.
Abre os olhos e vai.
Vai descobrir as velas dos moinhos
e as rodas que os eixos movem,
o tear que tece os linhos,
(...).
Cego, vê, de olhos abertos.
Sozinho, a multidão vai com ele.
Bagas de instintos despertos
ressumam-lhe à flor da pele.
Vai, belo monstro.
Arranca
as florestas com os dentes.
Imprime na areia branca
teus voluntariosos pés incandescentes.
Vai.
Segue o teu meridiano, esse,
o que divide ao meio teus hemisférios cerebrais;
o plano de barro que nunca endurece,
onde a memória da espécie
grava os sonos imortais.
Vai.
Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.
Vai.
À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
tem que ser;
o mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
tem que ser.
Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
tem que ser.»
António Gedeão, Movimento Perpétuo
vindo de qualquer pai,
acorda e vai.
Vai.
Como se cumprisse um dever.
Nas incógnitas mãos transporta os nossos gestos;
nas inquietas pupilas fermenta o nosso olhar.
E em seu impessoal desejo latejam todos os restos
de quantos desejos ficaram antes por desejar.
Abre os olhos e vai.
Vai descobrir as velas dos moinhos
e as rodas que os eixos movem,
o tear que tece os linhos,
(...).
Cego, vê, de olhos abertos.
Sozinho, a multidão vai com ele.
Bagas de instintos despertos
ressumam-lhe à flor da pele.
Vai, belo monstro.
Arranca
as florestas com os dentes.
Imprime na areia branca
teus voluntariosos pés incandescentes.
Vai.
Segue o teu meridiano, esse,
o que divide ao meio teus hemisférios cerebrais;
o plano de barro que nunca endurece,
onde a memória da espécie
grava os sonos imortais.
Vai.
Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.
Vai.
À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
tem que ser;
o mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
tem que ser.
Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
tem que ser.»
António Gedeão, Movimento Perpétuo
23.4.09
Re(i)nascendo
«A cada verso nasço...
É cada verso o meu primeiro grito
à Vida...»
Sebastião da Gama, Idem
É cada verso o meu primeiro grito
à Vida...»
Sebastião da Gama, Idem
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