«Tenho tal medo da palavra dos homens.
Eles exprimem tudo com tanta clareza:
e isto chama-se cão e aquilo casa,
e aqui é o começo e acolá é o fim.
E também me amedronta o seu sentido e o seu jogo com o escárnio,
eles sabem tudo o que vai ser e já foi;
não há monte que lhes seja maravilha;
o quintal e a quinta deles vão às fronteiras de Deus.
Hei-de advertir e opor-me: Ficai de largo!
Gosto tanto de ouvir cantar as coisas.
Mal lhes tocais, ficam hirtas e mudas.
Matais-me todas as coisas.»
Rainer Maria Rilke, Alba Poética
«O que estava sentado no trono afirmou: Eu renovo todas as coisas.»
Ap 21:5
14.5.09
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário